segunda-feira, 1 de julho de 2013

Justiça que mata II

Limites, regras, leis e normas são coisas que foram criadas para serem respeitadas. Mas existe um grande problema em relação a essas coisas que faz muita gente tapar os olhos para Deus.

A lei é algo instituído para que haja ordem geral num meio em que indivíduos se relacionem direta ou indiretamente, de maneira que quem a infrinja desrespeita seu próximo e sofre punção, mas quem a cumpre exerce perfeitamente o seu papel.

Existem pessoas do meio cristão que pegam a corda da justiça, enrolam em seu pescoço, amarram-na em uma pedra e atiram a mesma pedra para o abismo. Significa dizer que pessoas que praticam demasiadamente a justiça acabam por enlouquecer, pois não têm paz para fazer coisa alguma devido verem sempre um modo de julgar em excesso sua atitude. além de enlouquecerem, as pessoas acabam tornando-se uma espécie de cristão-pombo, ou seja, aquele que tem o peito estufado pelo orgulho.

Tudo isso separa o homem de Deus, pois o faz sentir-se alguma coisa e, como no caso de Lúcifer, até mesmo colocar-se no lugar de Deus. Basta olhar para os religiosos da época de Jesus e ver como eles eram tão conhecedores da Lei, mas nada conheciam de Deus, pois se assim o fosse eles sem a menor dúvida teriam reconhecido Jesus. No entanto fizeram ao contrário, procuraram em alguém perfeito uma falha para incriminá-lo e levá-lo a morte.

Quantas não são as pessoas soberbas que estão dentro das igrejas que dizem frases como as do tipo "Eu não preciso fazer o que o pastor falou", "O pastor está errado", "Olha o que ele fez"... e por aí vai. Pessoas que não são nada mas se acham alto suficientes diante de Deus e perderam a pureza de seus corações que deram lugar ao orgulho. Essas são as pessoas que pela sua super justiça e prática da lei acabam por se afastar de Deus, pois já não existe bons olhos.

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