domingo, 30 de novembro de 2014

O tempo que não volta

Jesus passou por maus bocados nas horas que antecediam sua morte. Ele teve sede, foi humilhado, agredido, afligido, constrangido, ofendido. algumas pessoas choravam por Ele, em contrapartida outras se opunham a Ele e esperavam tão somente por sua morte.


"E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.
E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre. E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo. E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS. E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; E rasgou-se ao meio o véu do templo. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou."
 Lucas 23:32-46

Quando já crucificado, estava entre dois ladrões, dos quais um blasfemou contra Ele, e outro lhe defendeu com sinceridade, reconheceu seus erros e se arrependeu. Este último foi salvo, pois aproveitou a oportunidade que tinha. O outro não, manteve-se orgulhoso mesmo estando tão perto da morte.

Era difícil crer que Jesus, naquelas condições era o Filho de Deus, já que estava esmagado, moído, mal tratado. Embora isso fosse uma realidade, a maioria dos que ali estavam presentes deixaram-se levar pelo que viam e também perderam a oportunidade de salvação naquele momento.

Da hora que Jesus foi pregado na cruz junto aos mau feitores muito tempo se passou, e o que mais me chamou atenção foi que aquele ladrão que blasfemou ainda teve oportunidade de se arrepender, mas não o fez, mesmo estando ao lado de Jesus. E o que dizer das pessoas que estavam diante de Jesus desejando seu fim? O mesmo.

Traçando um paralelo com os dias de hoje, quantas pessoas não estão ao lado ou diante de Jesus, mas não se decidem em entregar-se? Há quanto tempo que estão nesta mesma situação? E se já tivesse deixado de perder tempo, será que suas vidas não estariam diferentes? Lá na cruz, o tempo era um aliado de Jesus para tentar salvar aquele outro ladrão que blasfemou, mas este usara o tempo que tinha como inimigo e acabou se condenando.

Como você e eu temos usado o tempo que estamos diante de Jesus?O tempo que não volta

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