Todos nós vivemos num mundo onde há muitas opiniões, sentimentos, pensamentos, ideologias e etc. A nossa relação com a sociedade é de socialização, ou seja, envolver-se com o outro, interagir, mas para interagir com o outro é necessário aprender a conviver com seus hábitos, defeitos e qualidades de modo a respeitar suas ideias e opiniões. Como sabemos, nós não nos relacionamos apenas com uma pessoa, mas sim com muitas pessoas, porém há diferenças entre todos nós, e são elas que geram opiniões diferentes levando-nos a descordar ou concordar um com os outros.
Certo, toda essa conversa 'sociológica' para que? Simples para mostrar que não dá para agradar todo mundo ao mesmo tempo. A fé também é assim, as vezes temos de tomar decisões que nos desagradam para agradar nosso Senhor, essas não apenas nos desagradam mas também desagradam quem está ao redor.
" Grandes multidões iam com Ele, e, voltando-se, disse-lhes: Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e ainda sua própria vida, não pode ser Meu discípulo..."
" Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia tudo o que possui não pode ser meu discípulo."
Lucas 14:25,26,27 e 33.
Esse tudo ao qual se refere Jesus inclui também as nossas vontades e as dos outros, portanto em uma situação na qual temos de escolher entre agradar a Deus e outra pessoa reflitamos e façamos a seguinte análise: Quem é mais importante, Deus ou fulano, isso, aquilo ou aquilo outro, quem pode me salvar?
Não que vamos desprezar os outros, de forma alguma, mas está tudo na questão de escolha e sabedoria:
"Olha fulano espera só um pouquinho que eu tenho que resolver um assunto e depois a gente faz isso." Tudo deve ser feito com jeito para não magoar as outras pessoas, afinal não somos os únicos com coração.
''Nenhum servo pode sevir a dois senhores; porque aborrecerá um e menosprezará ao outro, ou estimará um e menosprezará outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas." Lucas 16:13
Essas riquezas não são apenas riquezas, mas sim amigos, parentes, familiares, etc, que na maioria das vezes não entendem a nossa condição de servos.
Não há de fato, como agradar Gregos e Troianos.
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